Os aterros sanitários são estruturas planejadas e regulamentadas para minimizar os impactos ambientais associados à disposição final de resíduos. Esse planejamento é crucial dentro do marco legal da universalização do saneamento, garantindo que os aterros operem de maneira eficiente e segura.
No aterro, a decomposição anaeróbia da matéria orgânica em aterros sanitários gera metano (CH4), um gás de efeito estufa (GEE). Contudo, a captura e gestão eficiente dessas emissões podem transformar os aterros em importantes aliados na transição energética. O metano capturado pode ser utilizado como fonte de energia, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis e contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas.
Para uma gestão eficiente das emissões de GEE, é essencial que a contabilização dessas emissões siga parâmetros estruturados e adequados à realidade brasileira. Estimativas robustas e alinhadas com as boas práticas internacionais são fundamentais para a elaboração de inventários de emissões precisos. Isso não apenas ajuda na criação de políticas públicas mais eficazes, mas também no cumprimento de compromissos internacionais de redução de emissões.
A mesa redonda proposta visa discutir os desafios no processo de contabilização das emissões de GEE em aterros sanitários, buscando mapear e construir um plano de ação junto ao setor de resíduos sólidos. Participarão desta discussão entidades como FGVces, ABREMA, UFRJ, EMBRAPA e representantes do setor de resíduos sólidos.
Acompanhe ao vivo a mesa redonda:
Programação:
Abertura
– Representante CETESB – 00:10
– Contextualização AS/ASM – CETESB (contexto, objetivo e explicação das dinâmicas) – 00:15
Sessão 1: Desafios da contabilização – 9:30
– CETESB
– Embrapa
– FGVces
– ABREMA e Representantes do Setor de Resíduos Sólidos
Sessão 2: Medição, estimativa e tecnologias de recuperação de Metano – 10:05
– FGVces
– CETESB
– UFRJ
– ABREMA e Representantes do Setor de Resíduos Sólidos
Perguntas do público e considerações finais – 10:50
Fechamento – Próximos passos – 11:20