Representantes de órgãos envolvidos no Projeto do Túnel Santos – Guarujá, se reuniram em Brasília, para discutir a implantação e a divisão de competências entre Estado e a Federação, nas obras e licenciamento ambiental, entre eles a CETESB, ARTESP, secretaria de Parcerias em Investimentos de SP e Companhia Paulista de Parcerias.
Uma definição foi que o processo de licenciamento ambiental será conduzido por São Paulo, através da CETESB. Thomaz Toledo, diretor – presidente da Companhia, ressaltou a importância do projeto pra a Baixada Santista. “O túnel impulsionará a economia da região. Uma obra de vanguarda que prevê ciclovia, passagem para pedestre e faixa de rolamento adaptada ao VLT.”
Marcaram presença, também, representantes do Ministério de Portos e Aeroportos, da Agência Nacional de Transportes Aquaviários e do Porto de Santos.
Túnel Santos-Guarujá
Anunciado em fevereiro/2024, o projeto do Túnel será uma parceria entre os governos de São Paulo e Federal, executado por meio de Parceria Público-Privada e com investimentos estimados na ordem de R$ 5,9 bilhões.
Qualificado no Programa de Parcerias de Investimentos do Estado de São Paulo e integrado ao Programa de Aceleração do Crescimento, o projeto prevê aporte público de R$ 5,1 bilhões, divididos igualmente entre o governo de São Paulo e a União, além da participação da iniciativa privada.
O projeto foi desenvolvido pelo Governo de São Paulo e prevê a ligação seca entre as cidades de Santos e Guarujá, com extensão total de 1,5 km, por meio de um túnel imerso, de 870 metros. O trecho vai ligar as regiões de Outeirinhos e Macuco, em Santos, ao bairro Vicente de Carvalho, no Guarujá. O empreendimento prevê uma ciclovia, passagem para pedestre e três faixas de rolamento por sentido, sendo uma adaptável ao VTL – Veículo Leve sobre Trilhos.
Diariamente, o túnel irá beneficiar cerca de 28 mil usuários do sistema de catraias e balsas – a estimativa é de redução de 70% da demanda da balsa da Ponta da Praia. Garantirá acesso rápido de caminhões aos dois terminais portuários, reduzindo em média 53% da emissão veicular de dióxido de carbono.