Participantes compartilharam suas experiências sobre sustentabilidade e ideias de um novo mundo pós pandemia.
“Economia de Baixo Carbono: Câmara Ambiental de Mudanças Climáticas, Desafios e Inovação” foi o tema do encontro de hoje, 08/10, promovido pela CETESB e pela Revista Fórum Brasil de Gestão Ambiental. A mediação ficou a cargo da diretora-presidente da Companhia, Patrícia Iglecias.
A dirigente da agência ambiental paulista destacou a importância da construção conjunta de ações que levem a redução das emissões de gases de efeito estufa, por todos os setores, lembrando que as parcerias que buscam o desenvolvimento sustentável são preconizadas pelo ODS 17 da ONU.
Para ilustrar ela mencionou os Grupos de Trabalho de ” Boas Práticas” e de “Ferramentas” formados no âmbito da Câmara Ambiental de Mudanças Climáticas – CAMC e o Programa Nascentes, de recomposição das matas ciliares e da proteção das águas no estado. “Proteger o meio ambiente representa o direito à vida. Assegurar a sustentabilidade ambiental para as futuras gerações. Estamos trabalhamos todos juntos!”, afirmou.
O CEO da Revista FBGA, Willian Freitas, enfatizou que as atividades de sua empresa estão atreladas à sustentabilidade, chamando a atenção para o fato de que o respeito à natureza e às iniciativas em prol da conservação do meio ambiente são responsabilidade de todos. Comemorou a realização do encontro, definindo-o como “um marco histórico”, comentou que a publicação tem uma edição temática nova a cada dois meses e desafiou os espectadores a se unirem aos participantes do encontro, para se concretizar os desejados avanços com relação ao tema.
Para o diretor-presidente da UNICA, que preside a Câmara Ambiental de Mudanças Climáticas, Evandro Gussi, no passado a CETESB tinha um papel predominantemente de fiscalização, porém hoje a sustentabilidade é um ativo fundamental da empresa. Na realidade, trata-se de uma obrigação para todos os setores produtivos. Segundo ele, “a grande sacada, que está à nossa frente, é tratar o tema como negócio, criando uma série de oportunidades”. Deu como exemplo o setor de florestas plantadas e o potencial de exploração do biogás no país. “Estamos no caminho certo. Temos no Brasil, através do Estado de São Paulo, uma oportunidade de servirmos como exemplo para a retomada sustentável da economia!”, ponderou.
Cristiane Cortez, da Fecomercio SP, salientou o quanto foi importante sua entidade aderir ao Acordo Ambiental SP, em função, principalmente, do contato com diversos setores, o que colabora para dar visão e conscientização ao setor do Comércio de como participar do esforço conjunto, objetivando a redução das emissões dos gases de efeito estufa. Ela informou que a Fecomercio está ativa em dois GTs da Câmara Ambiental de Mudanças Climáticas.
José Contrera, gerente da Divisão de Normas e Procedimentos, da Diretoria de Avaliação de Impacto Ambiental da CETESB, fez uma breve apresentação das Câmaras Ambientais, que são fóruns colegiados, constituídos no âmbito da Companhia, compostos por representantes da agência ambiental paulista e por entidades vinculadas aos setores produtivos. Ele disse que os trabalhos e discussões desenvolvidas nas Câmaras, atualmente em número de 12, resultaram em vários avanços na gestão ambiental no Estado e no aprimoramento de normas e manuais de boas práticas.
Josilene Ferrer, assessora da Presidência da CETESB e secretária-executiva da CAMC, comemorou a realização da live, lembrando que, há um ano, o Acordo Ambiental SP foi celebrado com 55 aderentes e que hoje o número se ampliou para 125, e continua aumentando. Segundo ela, apesar da pandemia, a CETESB não deixou de se alinhar com outros governos subnacionais, estados e países, mantendo o diálogo e atestando o empenho geral, com uma visão do horizonte até 2030.
O evento teve, ainda, apresentações de Pedro Fittipaldi, gerente de Meio Ambiente da Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade; de André Tebaldi, gerente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da TEREOS Açúcar e Energia Brasil; de Fred Wilson de Almeida Pereira, diretor de Operações e Novas Tecnologias da GAS-ECO Reengenharia Ambiental; de Ricardo Esparta, diretor-técnico e sócio – fundador da BlockC; e de David Canassa, diretor da Reservas Votorantim. De forma unânime eles enalteceram o Acordo Ambiental SP e falaram da importância dos trabalhos dos GTs de “Boas Práticas” e de “Ferramentas” da Câmara Ambiental de Mudanças Climáticas.