Reunião de reativação da câmara foi prestigiada pelo presidente da Cetesb
A Câmara Ambiental da Indústria Têxtil foi reinstalada no último dia 25/10, em reunião na Sede da Cetesb, em São Paulo, que contou com a presença do presidente da Companhia, Carlos Roberto dos Santos. Na ocasião, foram empossados os novos representantes dessa Câmara, que terá como presidente Luiz Artur Pacheco, do Sinditextil-SP (Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado de São Paulo), e como secretário-executivo José Ferreira Assis, gerente da Agência Ambiental de Americana.
Também estavam presentes, entre outros, Dilézio Ciamarro e Leonardo José de Sant´Ana, respectivamente presidente e vice-presidente e coordenador do Departamento de Meio Ambiente do Sinditec (Sindicato das Indústrias de Tecelagem, Fiação, Linhas, Tinturaria, Estamparia e Beneficiamento de Fios e Tecidos de Americana, Nova Odessa, Santa Bárbara D´Oeste e Sumaré), que representa praticamente toda a cadeia têxtil nessas quatro cidades, que compõem o maior pólo do setor no Estado de São Paulo.
As Câmaras Ambientais são fóruns colegiados de caráter consultivo, constituídos por representantes do Sistema Estadual do Meio Ambiente e das entidades vinculadas aos setores produtivos e de infraestrutura do Estado de São Paulo. Entre seus objetivos, destacam-se o aprimoramento e implementação de instrumentos de gestão ambiental no território paulista e a constituição de um canal permanente de diálogo entre os envolvidos.
Fazendo um breve balanço, Zuleica Maria de Lisboa Perez, gerente do Departamento de Desenvolvimento Institucional Estratégico da Cetesb, lembra que somente no período desde janeiro de 2017, na atual gestão do presidente Carlos Roberto dos Santos, foram reativadas nove Câmaras Ambientais – Comércio de Derivados de Petróleo; Indústria da Construção; Indústria de Couros, Peles, Assemelhados e Calçados; Setor de Abate, Frigorífico e Graxaria; Setor de Madeira, Mobiliário e de Papel e Celulose; Setor de Mineração; Setor de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento; e Setor Sucroenergético; além da Indústria Têxtil.
E também que, nesse período, até o momento, foram apresentados cinco produtos, resultantes dos trabalhos e discussões desenvolvidas nas Câmaras, sendo uma em 2017 e quatro em 2018, atestando a eficácia desses fóruns colegiados, cuja meta é “justamente promover a melhoria da qualidade ambiental por meio da interação permanente entre o poder público e os setores produtivos”.
As entidades que fazem parte da Câmara Ambiental da Indústria Têxtil são a Abit, Sinditextil, Ciesp-Fiesp, Abrafas, Anel, Abint, Senai-SP, Fatec-Americana, Sinditec, Abiquim e Abtt, além dos representantes técnicos da Cetesb.
A indústria têxtil e de confecção brasileira representa uma força produtiva que ultrapassa 29 mil empresas (com mais de cinco funcionários), que empregam diretamente cerca de 1,5 milhão de trabalhadores e geraram, conjuntamente, um faturamento anual de US$ 54 bilhões, em 2016.
O setor tem destaque no cenário mundial, não apenas por seu profissionalismo, criatividade e tecnologia, mas também pelas dimensões de seu parque industrial: é a quarta maior indústria de confecção, quinto maior parque industrial em têxteis, o terceiro maior produtor de denim e o quarto na produção de malhas.