A Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) vai elaborar o Inventário de Fontes de Poluição (Ar, Água e Solo) da Região Metropolitana de São Paulo, por meio de um sistema operacional que armazena, organiza e recupera dados ambientais georreferenciados. O trabalho vai caracterizar a magnitude de emissões atmosféricas, despejos de efluentes líquidos e lançamento de resíduos sólidos.
O sistema foi adquirido de uma empresa canadense, com recursos FID (Fundo Estadual de Defesa dos Interesses Difusos), da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, num total de R$ 4,8 milhões.
O contrato de compra foi firmado na última quarta-feira, 5, em solenidade que contou com as presenças do diretor presidente da Cetesb, Carlos Roberto dos Santos, Luís Souto Madureira, secretário-adjunto da Justiça e da Defesa da Cidadania e o cônsul-geral do Canadá, Stéphane Larue.
O chefe de gabinete da Presidência da Cetesb, Waldir Agnelo, e os diretores Ana Cristina Pasini e Eduardo Serpa, além do engenheiro Milton Norio Sogabe, gerente do Setor de Projetos Especiais, que está coordenando a implantação do sistema, também participaram da assinatura do contrato.
O projeto, denominado SINCET Web – Primeira Fase, tem prazo de doze meses para implantação, devendo em seguida ser estendido para todo o Estado. Segundo Norio, trata-se de um sistema de padrão internacional, para coletar e processar dados de emissões de fontes industriais e móveis, georreferenciados, permitindo aos usuários recuperar as informações em um mapa eletrônico.
“As informações poderão ser utilizadas, entre outras finalidades, em processos de licenciamento, fiscalizações e atendimento a acidentes ambientais, além de subsidiar atividades de planejamento de médio e longo prazos”, disse o engenheiro.
Com a implantação do sistema, a Cetesb passará a contar com um gerenciador de banco de dados ambientais, de forma que o usuário possa obter rapidamente informações sobre as fontes de emissões de poluentes ou o consumo de água por indústrias de uma determinada área na Região Metropolitana de São Paulo.
Na próxima etapa, o sistema será conectado a um Módulo de Modelagem, permitindo que o Sistema de Licenciamento Ambiental seja mais ágil, com ganhos para os empresários no desenvolvimento de suas atividades.