Representantes da presidência e diretorias da Cetesb participam do Grupo de Trabalho do Sistema Ambiental Paulista, que irá desenvolver uma proposta para o Zoneamento Ecológico Econômico do Estado de São Paulo (ZEE). Criado este ano pela Resolução SMA nº 14, o GT oficialmente instalado no dia 7/3, será comandado pela Coordenadoria de Planejamento Ambiental (CPLA), contando com cerca de 100 especialistas das demais coordenadorias e instituições dos órgãos integrantes do Sistema Ambiental Paulista.
A secretária do Meio Ambiente, Patrícia Iglecias, reforçou a importância de um trabalho como este ser desenvolvido por uma equipe interdisciplinar, composta por especialistas de diversas áreas: “Os eixos temáticos do ZEE são abrangentes e envolvem representantes das mais diversas áreas. Eles se encaixam perfeitamente dentro da ideia do que são as diretrizes do Sistema Ambiental Paulista hoje, atendendo a essa questão primordial do uso e ocupação do solo”.
O ZEE é um instrumento técnico e político de planejamento que estabelece diretrizes de ordenamento e de gestão do território, considerando as características ambientais e a dinâmica socioeconômica de diferentes regiões do estado. Tem como finalidade subsidiar a formulação de políticas públicas em consonância com os eixos estratégicos de desenvolvimento sustentável, bem como orientar o licenciamento de atividades produtivas de forma coerente com esses objetivos.
Em sua operacionalização, delimita porções do território que apresentam vulnerabilidades e potencialidades naturais e socioeconômicas comuns, para as quais se estabelecem metas sociais, econômicas e ambientais.
Secundariamente, o ZEE tem como intuito prover informações integradas e georreferenciadas do Estado de São Paulo, possibilitando uma ampla disponibilização de dados para subsidiar as discussões públicas em torno das metas de regulação e de apropriação do território.
O Zoneamento Ecológico Econômico está diretamente relacionado com a terceira diretriz do Sistema Ambiental Paulista para a gestão 2015-2018: a diretriz Vulnerabilidade Ambiental e Mudanças Climáticas.