Voltado ao público externo e contando com a participação de profissionais de outros países da América do Sul, como Argentina e Paraguai, além de outros estados brasileiros, e de representantes de setores diversificados, como indústrias, prefeituras e polícias Militar e Rodoviária, o curso “ Atendimento a Emergências Químicas” teve sua 25a. edição realizada na sede da CETESB, entre os últimos dias 22 e 26 de agosto.
Com a coordenação técnica do químico Edson Haddad, do Setor de Atendimento a Emergências, e de Jorge Gouveia, gerente do Setor, o conteúdo programático do curso teve temas específicos sobre o assunto e as aulas foram proferidas pela própria equipe técnica, dentre alguns temas: “Riscos Químicos”, “Comunicação de Risco em Emergências Químicas”, “Técnicas de Contenção de Vazamentos”, “Responsabilidade Civil Ambiental” e “Aspectos Ambientais nas Emergências Químicas”. A coordenação executiva ficou a cargo do Setor de Cursos e Capacitação.
No último dia do curso, dia 26, como parte do treinamento prático, houve um simulado de acidente, envolvendo produtos químicos, onde os alunos tiveram que fazer o reconhecimento total da situação, repasse das informações, identificação dos produtos, avaliação dos riscos e a descontaminação. Os alunos, num total de 36, foram divididos em dois grupos, para que todos pudessem melhor participar das atividades que o treinamento requeria.
O Estado de Minas Gerais, enviou seus representantes, através da secretaria de estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, a bióloga Patrícia Sena Coelho e a advogada Ana Carolina Miranda Lopes de Almeida. Ambas trabalham diretamente no atendimento a emergências químicas da secretaria. “Como estamos recente na área, e necessitávamos de capacitação, fomos buscar na CETESB esse treinamento, que é a nossa maior referência no assunto”.
Haddad reforçou que o simulado é necessário, faz parte do treinamento, “onde os alunos podem vivenciar uma situação de risco, bem como aprimorar seus procedimentos, e também trabalhar de forma integrada com profissionais de outras instituições, quando numa situação real”.
Gouveia lembrou que, em 1978, foi institucionalizada a atuação da CETESB nas intervenções diretas em emergências químicas, quando da ocorrência do maior vazamento de óleo registrado no litoral paulista, ocasionado pelo encalhe de um navio petroleiro. “A partir de então, deu-se a estruturação de recursos humanos e materiais, e a consolidação do conhecimento técnico e científico, os quais, aliados ao acúmulo de experiência, resultaram em uma equipe técnica especializada na resposta às emergências químicas”.
Vale ainda lembrar que desde 1992, a CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, é Centro Colaborador em Prevenção, Preparativos e Resposta a Situações de Emergência Química para toda a América Latina, na prevenção e resposta às emergências químicas, pela OPAS – Organização Panamericana da Saúde e a OMS – Organização Mundial da Saúde.
A CETESB se consolida com a Agenda Anual de Cursos e Treinamentos Práticos Especializados – TPEs, com sua política de transferência de tecnologia, e de conhecimento técnicos e científicos na área ambiental, segundo a equipe do Setor de Cursos e Capacitação.
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Texto: Rosely Ferreira