Feriado chegando, termômetros marcando mais de 30 graus, o que vem a cabeça do paulistano? – Praia!
Sim, mesmo com congestionamento, filas nos restaurantes e nas padarias, o paulistano não resiste a um fim de semana prolongado no litoral.
A Cetesb classifica, em boletins semanais, as praias paulistas, em próprias ou impróprias, de acordo com o número de bactérias fecais presentes nas amostras de água do mar coletadas nas últimas cinco semanas. As condições de balneabilidade são informadas aos banhistas por meio de bandeiras, instaladas nas praias, nas cores verde – própria, ou vermelha – imprópria.
As bandeiras são colocadas em mastros fixados na areia, exatamente em frente ao local onde foi colhida a amostra da água do mar. A sinalização é mantida ou substituída no dia seguinte à emissão do boletim semanal, de acordo com a nova classificação estabelecida para a praia. A partir de 2008, em nove praias, a sinalização por bandeiras foi substituída por totens luminosos, que sinalizam em vermelho as praias Impróprias e em verde as praias Próprias.
Antes de viajar, procure se informar sobre a condição de banho da praia escolhida, acesse o boletim aqui. A Cetesb divulga, semanalmente, os resultados de suas coletas, nas suas páginas eletrônicas, na imprensa, nas prefeituras do litoral, órgãos de saúde e meio ambiente. O turista tem a sua disposição um telefônico gratuito – 080001113560 – que informa as condições das praias 24 horas.
Critérios adotados para determinar a balneabilidade
O critério adotado pela Cetesb para águas marinhas é baseado na densidade de enterococos superiores a 100 Unidade Formadora de Colônia – UFC/100 mL, em duas ou mais amostras de um conjunto de cinco semanas, ou valores superiores a 400 UFC/100 mL na última amostragem. Esses caracterizam a impropriedade da praia para recreação de contato primário.
A utilização dos cinco resultados considera a grande variabilidade dos dados microbiológicos, representando a tendência de qualidade da praia. Sua classificação, como Imprópria, indica, portanto, um comprometimento na qualidade sanitária das águas, implicando em um aumento de risco à saúde do banhista e tornando desaconselhável a sua utilização para o banho.
Matérias relacionadas:
Curta nossa página: facebook.com/cetesbsp