Você está visualizando atualmente Balneabilidade: como é feita a coleta nas praias?

As palavras verão e praia possuem o mesmo significado, para maioria dos paulistas: sol e mar. A estação sempre estimula a vontade de sair de casa, viajar e aproveitar as águas do mar sob muito sol. Por causa disso, a atenção se volta para qualidade da balneabilidade das praias.

Coleta na isóbata de 1m
Coleta na isóbata de 1m. Foto: Divisão de Laboratório de Cubatão.

Você já se perguntou como é feita essa análise?

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – Cetesb avalia a qualidade das praias semanalmente, coletando amostras de água do mar aos domingos, em 165 pontos, distribuídos em 149 praias.

O trabalho tem início com a coleta, feita por uma equipe técnica de sete coletores, que partem para pontos estratégicos, localizados no litoral norte e sul do estado.

O coletor entra no mar, até a altura da cintura, e coleta a água, em um frasco esterilizado, a 20 cm abaixo da superfície. Mensalmente, é analisada uma média de 700 amostras de água. No ano de 2015, por exemplo, a Cetesb realizou um total de 8.280 amostras.

Ao final do dia, depois de percorrer todas as praias, as amostras são encaminhadas, para os laboratórios das Agências Ambientais de Cubatão e Taubaté, para análise.

O Início

O Programa de Balneabilidade das Praias Paulistas é desenvolvido pela Cetesb desde 1968, com o início das amostragens limitado às praias da Baixada Santista, estendendo-se posteriormente a todo o litoral. Hoje,  o programa segue os critérios estabelecidos na Resolução Conama n.º 274/00. Publicada em dezembro de 2000, a nova resolução introduziu outros indicadores de contaminação fecal e manteve a classificação das praias de acordo com as densidades resultantes de análises feitas em cinco semanas consecutivas.

Você pode acompanhar a balneabilidade das praias, semanalmente, pelo link:

https://cetesbhomolog.sp.gov.br/praias/boletim-semanal/

Amostras são colocadas no gelo. Foto: Divisão de Laboratório de Cubatão.
Amostras são colocadas no gelo. Foto: Divisão de Laboratório de Cubatão.

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