Instituído, em 1989, pela Assembleia das Nações Unidas, o Dia Internacional para a Redução dos Desastres Naturais surgiu como forma de promover uma cultura global de consciência de risco e redução de catástrofes.
Desabamentos, erosões, furacões, alagamentos e inundações são desastres naturais que marcam, com tristeza, a rotina do planeta. Trazem prejuízos econômicos, humanos e a degradação ambiental. Fenômenos causados principalmente por pressões antrópicas, como uso irregular do solo, mau gerenciamento dos recursos hídricos, desmatamentos, que invariavelmente alteram as condições ambientais.
Instituído em 1989, pela Assembleia das Nações Unidas, o Dia Internacional para a Redução dos Desastres Naturais surgiu como forma de promover uma cultura global de consciência de risco e redução de catástrofes.
A Organização das Nações Unidas declara, em seu site https://www.un.org/en/observances/disaster-reduction-day, que “A COVID-19 e as emergências climáticas alertam a necessidade de uma visão clara, planos e instituições competentes e capacitadas, que atuem com base em evidências científicas para o bem público.”
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo CETESB, que sempre procurou estar à frente das questões em prol do meio ambiente, criou, em 1995, a Divisão de Mudanças Climáticas, que entre outras atividades, coordena o Programa Estadual de Mudanças Climáticas – Proclima, responsável pela elaboração de relatórios de emissões de gases de efeito estufa.
Desde 2011, a Companhia Ambiental integra o Grupo de Articulação de Ações Executivas do Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos Geológicos – PDN, que objetiva o desenvolvimento de estratégias de planejamento de uso e ocupação do solo, ordenamento territorial e planejamento ambiental, a fim de promover uma adequada ocupação de áreas.
Em março de 2015, foi realizada a 3ª Conferência Mundial sobre Redução do Risco de Desastres, em Sendai, no Japão, da qual participou a então secretária do Meio Ambiente de São Paulo e atual diretora – presidente da CETESB, Patrícia Iglecias. “Do encontro resultou a Declaração de Sendai considerada um marco para reduzir riscos de desastres naturais e mortes no mundo.” Recorda.
Em setembro, do mesmo ano, a ONU propôs a 193 países a Agenda 2030, composta por 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, entre eles, o ODS 13 – Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos.
Todos esses marcos têm norteado as ações da CETESB. Dentre as iniciativas mais recentes está o Acordo Ambiental São Paulo, que incentiva empresas paulistas a assumirem compromissos voluntários de redução de emissão de gases de efeito estufa, a fim de conter o aquecimento global abaixo de 2ºC.
Texto: Maria Cristina Leite