A classificação da causa de uma mortandade como “inconclusiva”, embora insatisfatória, é frequente. Isto ocorre porque, apesar do razoável conhecimento que se tem hoje a respeito dos agentes causadores de mortandades, no momento da investigação alguns fatores foram insuspeitos ou não puderam ser medidos, devido a sua rápida degradação e/ou diluição no meio ambiente ou porque ocorreram problemas que impossibilitaram a medição da variável, por exemplo. Além disso, alguns fenômenos naturais ocorrem com uma certa periodicidade mas, devido à ausência de registros contínuos e históricos, não há como assegurar que a causa da mortandade investigada é realmente natural e sazonal.
Em 2004, a CETESB(21) registrou o seguinte quadro de causas de mortandades de peixes no Estado de São Paulo:
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A alta proporção de causas inconclusivas em investigações de mortandades de peixes não é privilégio brasileiro. Em qualquer investigação desse tipo de ocorrência a demora na comunicação e no atendimento da ocorrência também leva à indefinição da causa em diversas ocasiões.
Agências Ambientais de vários estados dos EUA mantém registro de ocorrências de mortandades de peixes e a proporção de causas apuradas nas investigações:
Na Flórida, a Comissão de Conservação de Peixes e Vida Selvagem(22) (Florida Fish and Wildlife Conservation Comission) listou, no período de 1 de Janeiro de 2004 a 19 de Outubro de 2004, o seguinte quadro de causas de mortandade de peixes:
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De 1958 a 1997, o Departamento de Parques e Vida Selvagem do Texas(23) (Texas Parks and Wildlife Department – TPWD), investigou 4.637 ocorrências de mortandade.
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O Conselho Ambiental de Ohio(24) (Ohio Envir, onmental Council) apresentou um relatório contendo as ocorrências de mortandades entre Janeiro de 1997 e Setembro de 2002.
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A Divisão de Qualidade da Água da Carolina do Norte(25) (North Carolina Division of Water Quality) faz relatórios anuais das ocorrências de mortandade de peixes. O relatório referentes aos anos de 2003 e 2004 apresentaram o seguinte resultado médio:
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