Os aspectos sócio-econômicos compreendem a atividade pesqueira, a balneabilidade das praias, o comércio e o turismo, a prática de esportes e o lazer dos moradores e frequentadores da região, os quais dependem não só da boa qualidade das águas do mar e das praias, como também da aparência estética do litoral.
Considerando que a maior parte das praias mais frequentadas dispõe de infraestrutura de comércio flutuante ou fixo, a ausência de banhistas em função da simples divulgação na mídia e pela própria constatação da praia contaminada pelo óleo pode acarretar prejuízos econômicos a estes comerciantes, principalmente porque a maior parte da mercadoria é perecível. Os estabelecimentos de hospedagem também são afetados caso as reservas sejam canceladas e/ou se os hóspedes requisitarem devolução da diária.
Quanto às atividades relacionadas à pesca, extrativismo e maricultura, pode ocorrer a suspensão temporária da pesca, a redução na quantidade e variedade de pescado disponível em função da tendência dos peixes “fugirem” das manchas de óleo, a impregnação por óleo das redes e demais equipamentos utilizados, impossibilidade de retirar caranguejos e mariscos dos manguezais contaminados, gosto ruim nos peixes e frutos do mar, queda na venda do pescado, perda total ou parcial da produção de mariculturas, prejuízo direto e indireto no sustento de pescadores e catadores de caranguejos.